quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Google Earth: Explore o planeta Terra através de Mapas Históricos

Explorar o mundo sem sair de casa é algo muito simples hoje em dia. Com o Google Maps e o Google Earth é possível visualizar mapas e imagens de satélite da Terra, obter as melhores rotas de tráfego para chegar a lugares, encontrar estabelecimentos e empresas, enfim, conhecer os locais onde precisamos ir antes de lá chegarmos.

O Google Earth também oferece a possibilidade de conhecer centenas de mapas históricos do mundo que datam de 1550 a 1930, selecionados por David Rumsey, um colecionador americano e fundador da David Rumsey Map Collection.

Visualizador de mapas Históricos do Google Earth

Os mapas foram selecionadas por David Rumsey de sua coleção de mais de 150.000 mapas históricos e podem ser explorados através do menu Mapas Históricos do Mundo. O resultado é uma incrível viagem pelo passado.

O acesso aos mapas é gratuito e pode ser feito tanto no smartphone quanto no browser.

Sobreposição do Mapa-Múndi (1587) 

Península Ibérica (1701)

Fonte: PPLWARE - Maria Inês Coelho (04/01/2023)

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Prefeitura de Taubaté cria mapa interativo que destaca o Patrimônio Histórico e Cultural da cidade

A Prefeitura Municipal de Taubaté, por meio da Secretaria de Planejamento (SEPLAN), através da Área de Plano Diretor e Gestão Democrática, desenvolveu um mapa que ressalta levantamento realizado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do município, tendo como base os tombamentos em nível municipal, estadual e federal.

Taubaté é uma cidade histórica de 377 anos, que possui um rico acervo da história do país e da cultura caipira. Esta ação de transparência e educação patrimonial, busca aproximar os taubateanos da história da cidade.

No mapa interativo é possível conhecer os bens culturais protegidos nas três instâncias (federal pela IPHAN, estadual pelo Condephaat e municipal) e breve relato histórico.

Mapa Interativo de Bens Tombados- Taubaté/SP

As descrições contidas no mapa, possuem como fontes os arquivos dos tombamentos e fontes de informações patrimoniais disponíveis na internet e que já foram validadas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa de Taubaté.

Este projeto faz parte do levantamento realizado para o Plano de Preservação de Patrimônio Cultural que está em desenvolvimento pelo SEPLAN, e foi desenvolvido pelos servidores Natália Ap. Custódio Sauer Recco, Letícia Cursino e o estagiário do SEPLAN, Lucas Nogueira.

Fonte: G1 (16/01/2023, 17h00) 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Mapa do Brasil seria diferente se não fosse a Independência

O mapa do Brasil seria diferente se não fosse de independência de Portugal e a proclamação da República. Mais do que isso, em vez de uma única nação, poderíamos ter vários países fragmentados. Veja na reportagem do projeto especial da Band sobre os 200 anos da Independência.

Em vez de uma única nação, poderíamos ter vários países fragmentados / BAND

Fonte: BAND (10/01/2023, 15h22)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Mapa de tesouro nazista é divulgado ao público pelos Países Baixos

Um mapa do tesouro foi divulgado neste mês pelo Arquivo Nacional dos Países Baixos (Nationaal Archief). Todos os anos, a instituição publica coletâneas de documentos até então inacessíveis ao ao grande público, no que chama de “dia aberto”. A partir da divulgação, os documentos ficam disponíveis para análise e estudos, mas o acesso é controlado e feito sob medidas estritas de segurança.

Espólio teria sido enterrado em 1944 na Holanda, após o bombardeio de um banco; caçadores de relíquias tentam encontrar as joias desde então.

Mapa de tesouro nazista é divulgado ao público pelos Países Baixos / Reuters

A mais recente divulgação conta com um mapa de tesouro. Entre as relíquias enterradas estariam joias, relógios e pedras preciosas. As peças teriam sido roubadas por soldados alemães em 1944, após o bombardeio do Rotterdamsche Bank, um banco holandês localizado na cidade de Arnhem. 

O documento, que permaneceu anos sob sigilo, é desenhado a mão e aponta a região onde despojos de guerra teriam sido enterrados. De acordo com as orientações, a riqueza estaria escondida na cidade de Ommeren, leste da Holanda, que fica a aproximadamente 40 km da cidade onde o banco foi bombardeado. Mas os caçadores de tesouro podem conter a empolgação: o espaço foi revistado rês vezes por autoridades e nem um único anel foi encontrado.

Holandeses saem em caça ao tesouro após revelação de antigo mapa nazista que esconderia ouro e diamantes / Reuters

Segundo os registros, o bombardeio resultou na explosão dos cofres e os soldados apressaram-se em recolher as preciosidades ali guardadas. Dias depois, porém, os soldados se depararam com a operação Market Garden, iniciada em setembro de 1944 pelos aliados a fim de recuperar uma série de pontos estratégicos dominados pelos alemães.

Com o avanço, os espólios teriam sido escondidos em caixas de munição e colocados num trem. Annet Waalkens, assessora do Arquivo, presume que foram enterrados em 1945, “algumas semanas antes da liberação da área pelos aliados”, diz ao jornal El Pais. O trabalho teria sido feita por uma pequena equipe de dois sargentos e um soldado das Wehmarcht, as Forças Armadas da Alemanha Nazista.

O boato do tesouro se espalhou, chegando até as autoridades holandesas, que passaram a buscar por confirmações e encontraram uma possível testemunha ocular do enterro milionário. Dos que participaram da ocultação, dois morreram em seguida e um não foi encontrado.

Apesar do empenho em confirmar esses rumores, o tesouro nunca foi encontrado. Autoridades holandesas apresentaram quatro hipóteses para a questão: A história poderia ter sido uma grande invenção; o tesouro poderia já ter sido encontrado por algum morador dos arredores; alguém do próprio instituto holandês, instituição que investigou o assunto, poderia ter encontrado e tomado posse. Cogitaram que o tesouro poderia até mesmo ter sido encontrado por algum oficial estadunidense destacado para aquela zona militar. O mistério continua, mas agora é acessível a um público maior de caçadores de relíquias.

Quem quiser pode ir ao Arquivo Nacional da Holanda, em Haia, e consultar o mapa / BBC

Fonte: VEJA (05/01/2023, 17h57)

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

História do Brasil em 25 mapas - Livro aborda história do Brasil por meio do que os mapas revelam e escondem

O livro “História do Brasil em 25 mapas” (Companhia das Letras), organizado pelas historiadoras Andréa Doré e Junia Furtado, propõe estudo inédito sobre o país por meio de registros cartográficos, desde a chegada dos primeiros colonizadores até os dias atuais.

(foto: Companhia das Letras/reprodução)

De um planisfério (representação de um globo ou esfera em superfície plana) de 1502 a softwares que acompanham via satélite o desmatamento na Amazônia no século 21, o livro aborda América portuguesa, Brasil holandês, Companhia de Jesus, contrabando, revoltas rurais, povos originários, imigração, epidemias e ditadura, entre outros temas. Vinte cinco especialistas assinam os textos.

Mapa buscou "traduzir" as riquezas naturais e a sociedade que se formava na capitania do Rio Grande, que abarcava Rio Grande do Norte e parte do Ceará e da Paraíba (foto: Companhia das Letras/reprodução)

Além dos 25 mapas em destaque – ponto de partida para cada análise –, são recuperadas cartas, charges, desenhos e outros elementos que contribuem para o entendimento do assunto abordado. Nesta incontornável coletânea sobre a cartografia do Brasil, são apresentados atlas, cartas de afluentes, cartazes e mapas que registram o passado do país para contar aos leitores uma nova história a partir de detalhes – ou da ausência destes.

"Tabula geographica Brasiliae", de Carl von Martius, já mapeava, em 1858, a riqueza da fauna e da flora do país (foto: Companhia das Letras/reprodução)

Ficha Técnica
Capa: Victor Burton
Páginas: 464
Formato: 15.70 X 23.00 cm
Peso: 0.702 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 18/10/2022
ISBN: 9786559211111

Fonte: ESTADO DE MINAS (17/10/2022, 04h00)

terça-feira, 13 de setembro de 2022

As diferentes projeções cartográficas e o que elas significam

A cartografia consiste na representação geométrica plana, simplifica­da e convencional da superfície terrestre, apresentada em forma de mapas, cartas ou plantas. Por se tratar de uma representação bidimensional de algo que é tridimensional, todas as representações sofrem algum tipo de deformação, de modo que a escolha por um método leva em conta não apenas aspectos técnicos, mas também políticos.

Mapa do mundo de 1300. Imagem via Wikicommons, sob domínio público

Apesar da cartografia ser atribuída aos sumérios, há registros anteriores de pinturas rupestres e até entalhes de pedra confeccionados por esquimós e astecas, que sugerem tentativas de representar pequenas localidades. Todas as grandes civilizações utilizaram desenhos e maquetes como ferramentas de comunicação. Os egípcios, por exemplo, usavam como ferramenta administrativa, para cobrar impostos e demarcar a terra, enquanto os gregos são considerados os “pais” da cartografia contemporânea, unindo os conhecimentos variados dos campos da geometria e da astronomia.

Sítio Arqueológico de Sayhuite. Imagem via Wikicommons, sob domínio público

O desenvolvimento da cartografia chegou até os mapas de rotas marítimas, que combinavam os dados técnicos com interpretações etnográficas das rotas, trazendo as angústias do desconhecido a partir do retrato dos desafios do trajeto, ilustrados por monstros marinhos, tempestades etc. David Harvey afirma que “de uma perspectiva etnocêntrica, as viagens de descoberta produziram um assombroso fluxo de conhecimento acerca de um mundo mais amplo que teve de ser, de alguma maneira, absorvido e representado. Elas indicavam um globo que era finito e potencialmente apreensível.”

África del norte. Mapa de Gabriel de Vallseca, realizado em 1439. Imagem via Wikicommons, sob domínio público

Dessa forma, a partir do desbravamento dos mares e da ampliação do conhecimento sobre a terra, os mapas vão ganhando caráter mais técnico e informativo, chegando àquilo que temos hoje na cartografia contemporânea, baseada em projeções. Estas transformam um elemento tridimensional, o planeta terra, em um desenho bidimensional, um mapa. Esta espécie de "tradução" impossibilita uma projeção perfeita, e portanto, todas as representações guardam alguma deformação. Essa deformação tem relação com a área de tangência, que é o ponto onde a projeção entra em contato com a superfície do globo. As regiões mais próximas desse eixo conseguem ser retratadas de maneira mais próxima do real, e a distorção vai aumentando na direção oposta da área.

Esquema Projeção Plana. Image via IBGE

Esquema Projeção Cônica. Image via IBGE

Esquema Projeção Cilíndrica. Image via IBGE

A cartografia reconhece três tipos de projeção, a cilíndrica, que utiliza um cilindro como área do plano; a cônica, que utiliza um cone como plano; e a plana ou azimutal, que não tem um plano específico, nem uma área de tangência, mas normalmente utiliza os pólos como centralidade. Além dos tipos de projeção, outro importante critério para as representações é sua propriedade, de acordo com as áreas, os ângulos ou as distâncias da representação. A representação deve ser fiel a um desses critérios, mas por questões geométricas não consegue responder aos três ao mesmo tempo. Dentre as muitas variações e os múltiplos critérios, os mapas podem ser classificados combinando seu tipo de projeção com sua propriedade, como por exemplo a Projeção de Mercator, que é uma projeção cilíndrica com seu eixo principal no hemisfério norte, valorizando em tamanho os países daquela parte do globo, sem variar os ângulos em nenhum ponto da projeção.

Mapa do Mundo de Mercator século XVIII. Imagem via Wikicommons, sob domínio público

Outra importante projeção é a de Peters, que também é cilíndrica, mas ao invés do destaque eurocêntrico, ela preserva as áreas reais e acaba destacando os países do hemisfério sul. Atualmente, a representação mais utilizada é a projeção de Robinson, uma representação afilática, que não preserva nenhuma propriedade como área, distância ou ângulo, e que também é pseudocilíndrica. A intenção dessa projeção é reduzir as distorções angulares, o que gera uma distorção mínima das áreas continentais, sendo, portanto, considerada a projeção que melhor apresenta as massas de terra.

Projeção de Robinson. Imagem via IBGE

Partindo do princípio que a cartografia não é uma representação absoluta, mas sim uma tentativa de ilustrar o real, Adriana Lopes Rodrigues afirma que “enquanto a projeção procura ser uma relação matemática de proporções para a transposição daquilo que está no mundo físico para um plano no papel, a distorção seria um lembrete de que algo ficou de fora. Ambos os termos, projeção – enquanto transferência – e distorção – enquanto equívoco – reafirmam que o mapa precisa ser interpretado, é dependente de leitura atenta às suas condições de produção.” Assim, todas as representações precisam ser lidas criticamente. Um exemplo disso é a relação de áreas entre a área do Deserto do Saara que se aproxima dos 9 mil km2, mas no mapa costuma ser retratado menor do que alguns países, como o Brasil que tem um território de cerca de 8 mil km2.

A tecnologia de hoje permite visões mais reais e dados mais confiáveis da leitura do território da superfície terrestre. Porém, assim como as projeções mais antigas, os dados coletados precisam ser lidos, analisados e interpretados criticamente para que possam servir de base para o conhecimento científico.

Fonte: Giovana Martino. "As diferentes projeções cartográficas e o que elas significam" 11/05/2022. ArchDaily Brasil. Acessado 13/09/2022

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

‘Sounds of the Florest’: plataforma interativa disponibiliza sons gravados em lugares da Amazônia

A plataforma online e colaborativa "Sounds of the Forest" possibilita o compartilhamento de sons coletados em florestas e bosques de todo o mundo, incluindo a Amazônia. O material disponibilizado forma uma biblioteca de código aberto, que pode ser usada por qualquer pessoa para ouvir e até mesmo criar novos sons.

“Estamos coletando os sons de bosques e florestas de todo o mundo, criando um mapa sonoro crescente que reúne tons e texturas aurais das florestas do mundo”, diz o site.

A plataforma funciona de forma interativa. É possível clicar em determinados pontos do mapa para ouvir o som desejado. Do Brasil, foram gravados sons na Amazônia e Mata Atlântica, em Estados como o Amazonas, Pará, Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

O ouvinte consegue ouvir sons gravados durante uma noite de raios e trovões na floresta amazônica, primatas nativos da região e até cachoeiras na Mata Atlântica.

É possível clicar no mapa interativo para ouvir o som desejado. (Reprodução/Sounds of the forest)

A plataforma foi criada para que artistas selecionados pudessem criar “música, áudio, arte ou algo mais incrível” para ser apresentado no Timber Festival do ano passado.

Como contribuir
Para compartilhar algo na plataforma, o site orienta que a pessoa entre no local, seja ele a floresta ou outra área de vegetação, e use um aplicativo de gravação do celular para gravar durante um minuto.

Depois, é necessário registrar, com uma foto, o local que está à sua frente. “Árvores, não as pessoas na foto”, orienta o site.

Após isso, é preciso submeter neste link, informando a localização, inserindo a foto e anexando o arquivo de áudio em formato MP3, WAV ou MP4. O material será analisado pela equipe.

Fonte: AGÊNCIA CENARIUM (12/09/2022, 13h30)

sábado, 20 de agosto de 2022

O 3º Centro de Geoinformação elabora carta histórica comemorativa aos 200 anos de independência do Brasil

No período de abril a agosto de 2022, o 3º Centro de Geoinformação (3º CGEO) organização militar diretamente subordinada à Diretoria de Serviço Geográfico, elaborou uma carta histórica denominada “Carta comemorativa 200 anos de independência do Brasil”, que remonta à representação cartográfica do País em 1822.

Em abril, militares da Divisão de Geoinformação, com auxílio de historiadores do Museu Militar do Forte do Brum, realizaram estudos bibliográficos para obtenção de informações que viabilizaram o início da confecção da Carta. O esboço foi confeccionado no mês de maio. As informações foram compiladas utilizando o software livre Quantum Geographic Information System (QGIS).

No mês seguinte, o projeto foi finalizado e exportado para um software voltado para edições vetoriais, no qual foi possível elaborar e produzir ilustrações históricas e cartográficas que seriam representadas. Dentre as ilustrações, pode-se citar: o título do mapa, a rosa dos ventos, os desenhos históricos reproduzidos e o quadro com as informações históricas.

A distribuição de exemplares às organizações militares da guarnição do Grande Recife foi iniciada em agosto, após aprovação da Diretoria de Serviço Geográfico



Fonte: 3º CGEO (19/08/2022)